terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Killzone 2 - Impressões


Muita gente acha que a hype em torno do game é exagerada demais. E, pelo bem da honestidade, acho melhor começar dizendo que eu sou suspeito para falar de jogos de FPS. Sou do tipo de pessoa que quase crava as unhas na palma da mão quando assiste um filme de guerra de tanta tensão. Daqueles que se encolhem quando uma granada explode - se bem que eu poderia ter omitido esse detalhe - e que vibra quando pedaços de corpos e sangue voam pelos ares. Guerra sempre foi um assunto interessante para mim. É uma situação extrema com situações que não abrem oportunidades para se pensar demais no assunto.


Por isso fico um pouco decepcionado quando anunciam mais um game com uma raça maligna que ameaça a humanidade. É artificial demais e já está ficando repetitivo; guerras de verdade acontecem por motivos muito mais mesquinhos. Aquele tipo de coisa que faz você brigar com seu irmão, só que com armas na mão. E porra - eu posso dizer "porra", né? -, Killzone 2 foi um belo reflexo desse tipo de coisa. Brigas mesquinhas que destroem tudo em segundos.

Claro que teatricalmente ameaças à raça humana funcionam melhor do que experiências mais próximas das que nós vivenciamos. Há vários filmes e games que estão para provar isso. Mas quais são as chances de existir uma entidade maligna que entre uma ida ao banheiro e a cozinha planeje dominar a galáxia?


Killzone 2 foi, até o momento, a única experiência memorável que eu tive com um game de PS3 justamente por fugir desse clichê. Claro, existe fantasia na coisa toda, mas há um limite. O game quer mesmo é te deixar tenso como se uma granada pudesse aterrizar no seu colo a qualquer momento. Ele quer te levar para uma guerra que é real - dentro do mundo do jogo. Um lugar onde acontecem coisas boas, coisas ruins e outras muito ruins. Um lugar real, com soldados que são mais reais do que muitas pessoas do nosso lado da tela.


Ok, o game me deixou puto em vários momentos, tenso e pronto para socar o próximo energumeno que perguntasse se o jogo era bom - porque ele é, e muito. E por que essa experiência foi boa? Simples: eu geralmente não me exalto. Killzone conseguiu esse feito. Eu estava tenso, queria saber o final da história, ficava fulo da vida quando tomava um tiro ou quando era emboscado. Eu era um dos soldados do game. E só me lembro de ter sentido esse tipo de experiência em The Legend of Zelda: Ocarina of Time tantos anos atrás.

Eu sei que R$ 200,00 é um preço salgado demais para qualquer jogo. Mas eu sei que daqui a dez anos, quando o próximo grande jogo vier eu vou dizer " Caralho! Isso me lembra Killzone 2 e Ocarina of Time". Mas é claro, essa é apenas a minha singela e humirde opinião como retirante do interior.

Só há um jeito de você saber que eu digo a verdade. Dois, na verdade.

aguarde que GameMaster 48 está chegando com o review completo do game, e, logo em seguida, comprar o seu Killzone 2.

2 comentários:

  1. É, hypes são f**da, mas no caso do Killzone 2, fez jus em muitas coisas. Bom pacas, o jogo é tenso e faz você ficar atento a cada segundo em tudo que pintar.

    Minha única critica negativa é que os Headshot não funcionam como deveriam... de 2 a 4 tiros na cabeça para matar? Não, definitivamente.

    Fora isso, o jogo é muito f**da! ò_ó Ahhhhhhhhhhhhhhh *escrevendo durante um ataque à base inimiga*

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  2. "E porra - eu posso dizer "porra", né?" Claaaaaro que pode :D

    Alias, o jogo eh bom Vitor?To brincando, nao me bate ._.

    Mas eu ja tenho meu dinheirinho guardado pra Killzone 2 e Resident Evil 5, logo que sairem eu compro o/, e eu ja joguei Ocarina of Time, tomara que seja parecido, o jogo bom da porra *-*

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